Mario Expedito Neves Guerreiro

O empresário Mário Guerreiro foi, ao lado de Adalberto Valle, o criador da empresa Brasiljuta, cuja planta de processamento, foi inaugurada com a presença do então Presidente Getúlio Vargas em 1951. Naquela época, todo produto agrícola era vendido em sacaria de juta, o que fez da fibra vegetal um dos produtos de maior importância econômica para o Amazonas. Em 1965, a produção atingiu seu ápice: mais de 47 mil toneladas, e assim a juta reinou soberana até a década de 80.

Dentro de suas atividades não só na Brasiljuta, como também nas usinas de classificação e prensagem de juta, promoveu o emprego de mão-de-obra direta de mais de 3.000 pessoas. Durante os quarenta anos de existência da Brasiljuta, Mario Guerreiro foi o principal articulador da produção de sementes de juta e posteriormente malva, quando esta cultura tornou-se rentável para o produtor de fibras da região. A empresa que dirigiu era a principal distribuidora de sementes para o produtor, financiando e adquirindo essa matéria-prima para industrialização.

Atualmente Mário Guerreiro e seu grupo, em parceria com o Governo do Estado, estão retornando ao beneficiamento de juta, através da implantação da Brasjuta, Companhia Brasileira de Fiação e Tecelagem.

Primeiro Presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, o sr. Mario Guerreiro foi Vice-Presidente da FIEAM, em duas gestões, além de colaborar diretamente na implantação das Coordenadorias Operacionais da FIEAM, sendo inclusive, o seu primeiro Coordenador Geral. Atualmente é Presidente Conselho Superior da Associação Comercial do Amazonas -ACA. 

Fonte: Assessoria FIEAM.